MÃES PELA IGUALDADE PEDEM PELO FIM DA HOMOFOBIA
As "Mães pela Igualdade" vão de juízas federais a mulheres de negócios e donas de casa – e incluindo várias mães que perderam seus filhos em crimes hediondos anti-LGBT – as "Mães pela Igualdade" vêm de todos os cantos do Brasil e têm histórias importantes para contar depois de uma série de ataques anti-LGBT e assassinatos no início deste ano, seguidos de um comentário particularmente odioso feito pelo deputado federal Jair Bolsonaro. “Prefiro ter um filho morto do que um filho gay”, disse ele à mídia.
Mães pela Igualdade com a Senadora Marinor Brito do PSOL
As "Mães pela Igualdade" juntaram-se inicialmente por meio de um pedido da AllOut.org , uma organização global por direitos LGBT no Brasil, para falarem sobre políticas e atitudes de apoio à Igualdade LGBT. Através de dezenas de mães de pessoas LGBT, essas mães começaram a conversar umas com as outras e a AllOut.org ajudou a coordenar sessões de fotos e reuniões para testemunhos no país inteiro, em parceria com o projeto “Inside Out”. Assim, AllOut.org no Brasil está trabalhando e criando a rede das MÃES PELA IGUALDADE no Brasil em uma campanha pelo fim da violência homofóbica no Brasil.
Angélica Ivo, o ator Igor Cotrim (Madona), o Diretor Marcelo Faffitte (Filme Elvis e Madona) e o Deputado Federal Jean Wyllys PSOL
As "Mães pela Igualdade", corajosas e orgulhosas de seus filhos e filhas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais ou travestis (LGBT), estiveram no Congresso Nacional no dia 29 de setembro para o lançamento público da campanha, no auditório Petrônio Portella do Senado Federal, como parte do seminário “Famílias pela Igualdade", promovido pelas Comissões de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e Senado Federal e pela Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT. A abertura da exposição fotográfica "Mãe pela Igualdade" foi realizada após o seminário, pela parte da tarde, no Espaço do Servidor da Câmara dos Deputados.
Atualmente, o Congresso Nacional está discutindo uma legislação que tipifique e regulamente os crimes de ódio cometidos contra LBGTs, o que poderá garantir o mesmo nível de proteção legal a todos e todas as brasileiras, atualmente negado a LGBTs. As "Mães pela Igualdade" foram a Brasília para dizer, exigir e alertar aos parlamentares e outros setores da sociedade o quanto a aprovação dessa legislação é importante não só para LGBTs, mas para toda a sociedade brasileira, para que tomem uma atitude frente ao aumento crescente dos crimes hediondos contra LGBTs no Brasil – os crimes de Homofobia, que tem classificado o Brasil como um dos lugares mais perigosos do mundo para Gays, Lésbicas e pessoas Trans, e por fim, e não por último, afirmar que a IGUALDADE é o valor familiar mais importante que existe, independente de orientação sexual ou identidade de gênero e exigirem e alertarem que parlamentares.
Mães pela Igualdade com o Deputado Federal Jean Wyllys (PSOL) e Joseph Huff-Hannon da AllOut.org
O lançamento desse projeto no Congresso Nacional com os retratos e depoimentos, feitos por fotógrafas e fotógrafos sensíveis à causa LGBT em diversas cidades brasileiras, ficarão expostas na Câmara dos Deputados até o dia 4 de outubro, quando serão transferidas para a Galeria Senado, no Senado Federal. Ele dá início a uma série de eventos em grandes cidades brasileiras, nos próximos dois meses, em que retratos gigantes dessas mães serão exibidos em lugares públicos, com isso as "Mães pela Igualdade" contando suas histórias, “mostrando a cara”, sairão às ruas e na mídia para falar sobre violência contra LGBT.
Angelica Ivo e Dep. Jean Wyllys (PSOL) na Exposição Mães pela Igualdade no Congresso Nacional
Para saber mais sobre as "Mães pela Igualdade", visite: http://www.allout.org/