domingo, 27 de março de 2011

ATO ALEXANDRE (V)IVO na Caminhada contra a violência em São Gonçalo

No dia 24 de março de 2011, a partir das 9 horas, no Zé Garoto como concentração, começou a 5ª edição da "Caminhada São Gonçalo de mãos dadas pelo fim da violência contra a mulher" que reuniu mais de quatro mil pessoas, com o tema: "Por uma Educação Inclusiva, não sexista e pela garantida dos Direitos Humanos".


Aos gritos de "Lei Maria da Penha é pra valer, é pra cumprir", os militantes presentes abriam caminho comum trio elétrico e exibiram faixas, cartazes e panfeltos em uma mistura de homenagem e conscientização.
Entre uma manifestação e outra, os participantes reivindicavam mais respeito aos direitos da mulher, mas também de crianças, adolescentes, LGBTs e idosos.
Familiares e parentes do adolescente Alexandre Ivo, 14, assassinado na cidade no dia 21 de junho, não deixaram de participar, e com uma faixa e camisas do ATO ALEXANDRE (V)IVO se fizeram presentes na luta contra a VIOLÊNCIA e pela PAZ em São Gonçalo ao lado do movimento de mulheres, crianças e adolescentes presentes na caminhada.


Ao final da Caminhada, todos se concentraram na Praça Nilo Peçanha, de frente para o Palanque, e na oportunidade foi falado da luta de Angélica Ivo pela Vida e pela Paz, Contra a Tortura e Violência e por Justiça no Caso do Alexandre Ivo.


ATO ALEXANDRE (V)IVO presente na manifestação gonçalense contra a Violência!

Nota: Reportagem sobre a Caminhada no Jornal O São Gonçalo e o Terminal retratam também a luta dos familiares e parentes no ATO ALEXANDRE (V)IVO por Justiça e contra a Impunidade.

http://www.osaogoncalo.com.br/site/geral/2011/3/25/24323/vestidas+de+lil%C3%A1s+pela+paz+em+s%C3%A3o+gon%C3%A7alo


Geral
Enviado por Sérgio Soares e Sabrina Gouveia 24/3/2011 23:13:45
Mulheres gonçalenses reivindicaram políticas sociais mais justas para os jovens e o fi m da violência doméstica em São Gonçalo (Foto: Lucas Figueiredo) ::

Vestidas de lilás pela paz em São Gonçalo

Vestidas de lilás e branco, as mulheres gonçalenses ‘marcharam’, na manhã de ontem, mais uma vez, para dar um ‘basta’ à todas as formas de violência e intolerância na 5ª Caminhada São Gonçalo de mãos dadas pelo fim da violência contra a mulher. Ao som de uma banda, elas entoaram palavras de ordem e carregaram cartazes com mensagens de paz, cidadania e inclusão social. Apoiadas por homens e crianças, as gonçalenses saíram da Praça Estephânia de Carvalho (Praça Zé Garoto) e caminharam até a Praça Luiz Palmier (Praça do Rôdo). 

Os estudantes da rede municipal também integraram a ‘manifestação’ lilás', entre eles os alunos da Escola Municipal Albertina Campos. E eles tinham a sua ‘causa’:
“Agressão moral causa transtornos irreversíveis. Como educadora, formamos caráter, e tenho que ensinar os alunos a não cometer violência, seja ela qual for”,  ressaltou a professora Gisele Ribas, 44 anos, coordenadora pedagógica. 

Aprendizado - O vice-prefeito de São Gonçalo, Jorge Aranha, conhecido como ‘Embaixador das Mulheres’ pelas participantes da caminhada, disse que todo dia aprende com elas, principalmente com sua colega de trabalho, a prefeita Aparecida Panisset. 
“Aprendo todos os dias com a nossa prefeita, que é uma grande profissional na política e na educação”, elogiou.

Além do fim da violência contra a mulher, outro tema lembrado na caminhada foi a homofobia. Angélica Ivo, 38 anos, mãe do adolescente Alexandre Thomé Ivo Rajão, que em junho do ano passado, aos 14 anos de idade, foi sequestrado, torturado e assassinado em São Gonçalo, também marcou presença na caminhada pedindo justiça. Ela disse que seu filho foi assassinado por sua opção sexual.
“Este é o quinto ano de manifestação para sensibilizar a população a denunciar as agressões sofridas em casa e no dia a dia por seus companheiros”, disse Regina Célia Vieira, secretária de Integração e Políticas para as Mulheres de São Gonçalo. 

A 5ª Caminhada São Gonçalo de mãos dadas pelo fim da violência contra a mulher contou com o apoio da DEAM (Delegacia Especial de Atendimento a Mulher). A delegada Valesca dos Santos Garcez, que está há 6 anos no cargo, disse que as maiores denúncias contra a mulher gonçalense recebidas são de lesão corporal, ameaça e injúria


http://www.oterminal.com.br/Edicoes.php (edição 25/03/2011 de São Gonçalo)

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